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Psicologia na Adolescência


Ser adolescente não é fácil: é um período de intensas mudanças emocionais, físicas e sociais. Nessa fase, os adolescentes enfrentam um aumento das pressões sociais e das expectativas relacionadas a aparência, ao desempenho acadêmico, aos relacionamentos interpessoais e a identidade. A busca por entender quem são e qual é o seu lugar no mundo pode gerar crises de identidade e questionamentos sobre valores e crenças. O desejo de independência frequentemente entra em choque com as regras e expectativas dos pais, profissionais e outras figuras de autoridade, levando a desentendimentos e rebeldia.
Pode ser difícil para os adolescentes lidarem com emoções intensas, como tristeza, raiva e ansiedade, especialmente quando eles não sabem como expressá-las ou gerenciá-las adequadamente. A necessidade de ser aceito pelos pares pode levar os adolescentes a tomar decisões arriscadas ou contrárias aos seus valores sociais.

A descoberta da própria sexualidade e a pressão para se envolver em relacionamentos sexuais podem gerar confusão, medo e conflitos internos.

Compreender e apoiar um filho adolescente pode ser desafiador, mas também extremante gratificante. Para ajudá-los a lidar com esses conflitos, é importante promover uma comunicação aberta e empática, oferecer apoio emocional e, quando necessário, buscar orientação de profissionais de saúde mental. Cada adolescente é único, e o que funciona para um pode não funcionar para outro. A chave é estar presente, ser paciente e demonstrar amor e compreensão.

Esteja atento aos sinais de problemas emocionais mais sérios, como mudanças drásticas de comportamento, isolamento social prolongado ou pensamentos suicidas. Se você identifica sinais ou mudanças comportamentais que lhe preocupam em um adolescente, não deixe de realizar uma avaliação com os nossos psicólogos.


Por trás de cada adolescente confiante e sonhador, há uma família que ofereceu apoio e acreditou nele desde o início.



Os transtornos de aprendizagem acometem habilidades específicas do processo de aprendizagem de crianças e adultos. Eles dificultam o desenvolvimento intelectual, acadêmico, profissional e até social. Para lidar com a situação, é importante que pais e professores saibam identificar os sinais no comportamento da criança.  Assim como é fundamental saber diferenciar uma dificuldade passageira de um transtorno específico de aprendizagem.

transtorno específico da aprendizagem é uma condição neurológica (interna) que afeta a aprendizagem e o processamento de informações. Ao contrário da dificuldade de aprendizagem, o transtorno específico da aprendizagem é persistente.

dificuldade de aprendizagem é uma condição passageira que acontece quando influências externas atrapalham o processo de aprendizagem. Diversos fatores podem causar dificuldades de aprendizagem, como questões emocionais, problemas familiares, alimentação inadequada e ambiente desfavorável.

São exemplos de Transtornos de aprendizagem: - Dislexia: dificuldade maior para leitura;
- Disgrafia: distúrbio relacionado à dificuldade na escrita;
- Discalculia: dificuldades em lições de matemática e operações envolvendo números;
- Disortografia: dificuldade comum para escrever e criar orações;
- Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): dificuldade de concentração, inquietação, agitação e impulsividade.

Importante saber:
Só podemos afirmar que a criança apresenta um Transtorno de Aprendizagem, depois que a mesma for avaliada por profissionais especializados. Um transtorno de aprendizagem implica em um conjunto de sinais e sintomas descritos no Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM) e requer diagnóstico.

Tratamentos
Para todos esses casos há tratamentos adequados, no qual o objetivo é ajudar a criança ou adulto, desenvolverem habilidades de aprendizagens que possam minimizar de forma considerável os prejuízos em sua vida acadêmica e social. Se você identifica sinais de alerta que podem indicar um transtorno de aprendizagem, agende uma avaliação com nossos profissionais. Estamos aqui para ajudá-lo (a), a encontrar a melhor maneira de desenvolver as suas capacidades e potencialidades.


O luto não é algo exclusivo da fase de vida adulta. Crianças e adolescentes também sofrem frente a perdas importantes, mas muitas vezes demonstram sua dor de forma diferente dos adultos. A dúvida mais comum dos adultos é como lidar com crianças e adolescentes frente a morte de alguém.
A compreensão sobre a morte e as perdas está associada a idade. Por isso, abaixo apresentamos uma tabela indicando como é a compreensão da morte em cada etapa da infância e adolescência. Você também vai encontrar algumas dicas de como os adultos responsáveis podem abordar o assunto.

Até os 3 anos - A criança percebe a morte apenas como ausência e falta – e pensa que ela pode ser revertida.
Entre 3 e 5 anos - A criança fantasia mais sobre o tema e pode acreditar que pensamentos e palavras têm o poder de provocar ou evitar a morte. Assim é comum que ela se sinta culpada caso venha falecer alguém com quem ela tenha brigado ou a quem tenha desejado mal em algum momento.
Entre 5 e 9 anos - A criança começa a compreender melhor que a morte não é algo reversível e que pode acontecer com todos. Porém pode ter dificuldades em expressar seus sentimentos e começar a questionar as crenças da família sobre o assunto.
Entre 9 e 10 anos - Compreende melhor a morte como algo irreversível e tem menos ideias fantasiosas sobre o assunto. Já entende melhor que na morte o corpo parou de funcionar.
Entre 11 e 18 anos - Já compreende com clareza que a pessoa que morreu não irá retornar. Apesar de entender melhor, pode não pensar como algo possível de acontecer com alguém próximo ou com eles mesmos.


• Seja claro e breve na comunicação, informando apenas o necessário. Você não precisa contar detalhes sobre a morte ou a perda, fale somente o necessário para a compreensão da criança.
• Evite uso de metáforas, como a da “estrelinha” ou expressões como “ele partiu para o céu”, pois podem deixar a criança confusa.
• Faça a comunicação com tempo disponível e permita que a criança ou o adolescente faça perguntas e fale sobre o assunto se assim desejar. As perguntas podem ser repetitivas, portanto, tente se manter calmo e repetir a sua resposta quantas vezes for necessário.
• Diga para a criança ou ao adolescente que eles não são culpados pelo que aconteceu.
• Fique à disposição para conversar sobre o assunto.
• Os adultos servem de espelho para a expressão das emoções da criança. Não se preocupe se você chorar na frente dela. Diga o que está sentindo e o que causou o seu choro. Isso pode ajudar a criança a demonstrar seus sentimentos.


• Indiferença em relação à morte;
• Sentimento de culpa;
• Medo excessivo de ficarem sozinhas;
• Alterações do sono, apetite, inibição psicomotora;
• Alterações de humor, irritabilidade e agressividade;
• Apresentar comportamentos de regressão (como voltar a fazer xixi na cama);
• Isolamento social;


Com a separação conjugal, um ciclo familiar se rompe na vida da criança envolvida, que passa a ressignificar o lugar dos papéis parentais, que a partir de então sofrerão mudanças ambientais e psicológicas. Com isso, é importante haver um esclarecimento entre ambas as partes (pais e filhos) no que diz respeito à separação.
É necessário compreender que não é a separação em si a causadora de efeitos negativos, mas a forma como está é realizada. Os pais devem estar conscientes de que o que acaba é a relação marido-mulher, mas que eles permanecerão unidos devido às funções de pai e mãe. Por isso mesmo, devem se esforçar ao máximo para manter um vínculo amigável no intuito de não fazer de suas próprias vidas um pesadelo.

Quando os pais conseguem manter uma boa comunicação entre eles e com os filhos, mantendo-se vínculos afetivos, transmitindo amor, carinho e segurança, este processo torna-se menos doloroso e menos traumático. A segurança da criança é a família, a qual orienta e encaminha, se essa está com conflitos e não consegue assessorá-los, sendo continente destas angústias, elas podem se sentir ainda mais confusas.

Considera-se o papel de ambos, pai e mãe extremamente importantes e decisórios ao modo de como o filho irá lidar com a situação do processo de separação. São eles quem podem possibilitar abertura e segurança para que os filhos possam expor seus sentimentos oportunizando melhor elaboração desta vivência ou, ao oposto, torná-lo vítima da disputa entre eles. Ou seja, toda situação de separação conjugal deveria ser tratada de forma clara e segura de ambas as partes para com os filhos, caso contrário ele passa a entender que os pais estão anulando não somente os acordos entre si, mas o amor que tem por ele.


• Sentimento de medo do abandono;
• Sentimento de rejeição;
• Sentimento de culpa;
• Alterações emocionais, tais como agressividade, raiva, tristeza;
• Sentimento de vergonha;
• Comportamentos regredidos;
• Alterações do sono;
• Aumento da Ansiedade;
• Alterações nos hábitos alimentares;
• Baixa autoestima;

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